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Saturday, September 10, 2011

RODRIGO LOMBARDI E A CONTROVÉRSIA SOBRE SAMMY DAVIS, Jr.


Na edição do dia 4 deste mês do “Domingão do Faustão”, Rodrigo Lombardi serviu de jurado no quadro “Dança dos Famosos”. Como estou de volta aos EUA, tenho menos chances de estar perto de alguma televisão que esteja ligada naquele programa e, portanto, não o assisti. Porém, alguns dias depois, recebi de uma amiga um clipe do Youtube com um discurso do Rodrigo Lombardi sobre o Sammy Davis, Jr. A implicação do clipe é de que o ator fez uma declaração preconceituosa. Respondi à minha amiga Sandra Coleman e à lista "discriminacaoracial", gerenciada por Humberto Adami. Desde então, já vi o clipe postado em vários sites. Por isso, resolvi reproduzir aqui o texto que escrevi sobre o assunto, três dias atrás:

...custei a responder porque queria rever o clipe. Da segunda vez, assisti a ele na íntegra. O Rodrigo Lombardi exagerou ao comparar o Miguel Roncato, ainda muito iniciante na carreira, embora com potencial, ao gigante que foi o Sammy Davis, Jr. Porém, pra mim o discurso do Lombardi denota não necessariamente seu próprio preconceito, mas sim o da sociedade americana. Durante grande parte da carreira do SDJr., os artistas negros que conseguiam romper a barreira do “Chittling Circuit” (literalmente, o circuito das tripas de porco, i.e., as platéias exclusivamente negras) eram obrigados a entrar pela porta dos fundos dos teatros, pela porta da cozinha dos hotéis e se arriscavam a serem linchados a qualquer momento se seu status de artista fosse desconhecido. E isso não garantia sua sobrevivência: a grande cantora Bessie Smith, por exemplo, sangrou até morrer após um acidente de carro no Sul dos EUA porque estava perto demais do hospital dos brancos e longe demais do hospital dos negros. Fossem artistas ou não, os negros precisavam ser bons para serem considerados gente e excelentes para serem considerados bons.  Além disso, negro era sinônimo de feiúra, ainda mais um “negro caolha” e baixinho como o SDJr.; essa idéia persistiu pelo menos até a popularização do “Black is Beautiful” nos anos 1960 e 70. Acontece que o SDJr. era tão brilhante que, ao fim das suas apresentações, as platéias brancas o viam como um igual, pelo menos naquele momento. Em outras palavras, o talento dele o transformava, ainda que temporariamente, num louro alto de olhos azuis aos olhos das platéias brancas. Isso é preconceito? racismo? Com certeza, mas não necessariamente do indivíduo em questão. Resumindo: o discurso do Rodrigo Lombardi não me chocou. Muito mais espantoso pra mim foi ele ter conseguido falar frases inteiras sem ter sido interrompido nenhuma vez pelo Faustão.

Sunday, July 3, 2011

FUTEBOL, RAÇA E ESTÉTICA

 Ainda bem que já se admite a existência do racismo no Brasil. É, porque a pior coisa foi crescer ouvindo que racismo era defeito87 de americano e sul-africano. Agora se admite—salvo uma vertente equivocada—que sim, somos racistas em pensamentos, atos e palavras. E esse racismo, por tão presente porém não raro inconsciente, às vezes aflora nas situações mais inusitadas.
Vou direto ao ponto: estava assistindo a Brasil x Noruega, jogo da Copa de futebol feminino, pela TV com meu pai. O Brasil ganhava de 1 x 0 no primeiro tempo. Aproveitei o intervalo para tirar a mesa do almoço e, por isso, me ausentei da sala. Nesse ínterim, ouvi algo como “8 a zero”, acho que do comentarista da Bandeirantes. Papai me disse que havia acabado de ouvir o comentário que, no quesito beleza, a Noruega dava de uns 8 a zero no Brasil.
Qual o objetivo de tal comentário? Num momento em que o Brasil estava à frente (e iria marcar mais dois gols com menos de três minutos do segundo tempo), não sei porque enfatizar a suposta beleza do time adversário em vez de enaltecer o futebol das nossas meninas, craques que, ao contrário dos monstrinhos  masculinos que ganham fortunas e adoram uma esbórnia, recebem muito menos do que merecem e não têm um décimo da visibilidade dos seus colegas.
Por que fazer tal comentário, que nada tem a ver com a bola no pé? É difícil não associá-lo ao fato que o nosso é um time de mestiças na sua maioria, enquanto que o norueguês é, em sua maioria, muito louro. Estaria o comentarista aludindo às idéias de que basta ser loura para ser bonita ou, pior, que preto só é bonito quando chega atrasado ao trabalho e o chefe diz, “Bonito...!”, como reza aquela piada pré-1995? Enfim, por que o comentarista achou que a sua preferência estética interessava a alguém? Sim, pois ele tem direito a preferir qualquer tipo físico, mas não a difundi-lo em cadeia nacional fora de contexto.
Como retrucou o Papai, o comentarista agiu mal. E eu complemento: que o comentarista restrinja sua posição a assuntos concernentes a futebol. Pelo que me consta, ele não é jurado de concurso de beleza; pois que ponha a língua no saco.

Sunday, April 17, 2011

"TOO LITTLE, TOO LATE"

Hoje, 17 de abril de 2011 (aliás, o 117º. aniversário do Vovô, se ele ainda estivesse vivo), o Cariocão acabou pro Botafogo; culpa dele mesmo. O time tem jogado sem zaga, sem criação no meio de campo e sem um ataque expressivo.

O Olaria mereceu a classificação. Jogou muito bem. Empatou com o Vasco—quer dizer, o Vasco é que empatou com o Olaria, que marcou antes—e poderia até ter ganhado, não fosse o pênalti inexistente que o juiz marcou a favor do Vasco.

E logo hoje, finalmente, o Botafogo fez a sua parte, ao vencer o América por 3 a 1. Antes tivesse jogado assim contra o próprio Vasco e contra o Flamengo, já que perdemos de ambos por 2 a 0.

A atuação do Botafogo hoje é o que se chama em inglês de too little, too late: pouco demais, tarde demais. Estamos fora da decisão do campeonato pela primeira vez desde 2005, o que significa que não defenderemos nosso título do ano passado. Que droga! Que pena!

Bom, parabéns, Olaria! Adeus, por ora, Botafogo!

Wednesday, March 23, 2011

Na Terra de Obama, Também Não É Fácil Ser Negro

Em seu pronunciamento quando da abertura do ano letivo anteontem, José Vicente, o reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares,  equivocou-se ao declarar que “nos EUA, os negros receberam, após a abolição, acres de terra e uma mula, enquanto que no Brasil foram jogados na rua”. Ele acrescentou: “Não é fácil ser negro neste país” (Redação, Afropress, 22/01/2011).

Na verdade, os "40 acres e uma mula" foram uma idéia nunca posta em prática após a emancipação dos escravos norte-americanos. Muito pelo contrário; os ex-escravos foram mantidos em regime de quase semi-escravidão: trabalhando em grupos de parentes que incluíam idosos e crianças bem pequenas, cumpriam uma longa jornada, mas quase sempre terminavam a safra devendo aos proprietários das fazendas por conta dos cálculos exploradores que esses faziam.

Os poucos negros que conseguiram cultivar sua própria terra ou montar um negócio eram constantemente admoestados, até linchados. A Ku Klux Klan (KKK) foi fundada no sul dos EUA em 1865 justamente com o objetivo terrorista de intimidar os negros que ousassem “sair dos seus lugares”, ou seja, que tentassem ser empreendedores num país onde eles continuavam a ter pouquíssimos direitos. Vale lembrar que os fundadores da KKK eram brancos pobres, seus competidores mais imediatos. Enquanto o regime de escravidão vigorou no sul, os brancos que não pertenciam à elite por não possuírem terras ou escravos tinham um módico status graças à sua condição racial. Com a emancipação, os ex-escravos entraram na economia de mercado e, portanto, passaram a competir com os brancos por empregos, salários, educação e propriedade privada. Os brancos pobres se valeram de seu status racial para rechaçarem os negros com impunidade. A elite branca, satisfeita com os benefícios que uma política de “dividir e conquistar” os setores menos favorecidos da população lhes proporcionava, ou apoiava a KKK ao não levar seus integrantes a julgamento ou simplesmente se omitia. Os linchamentos de negros tornaram-se corriqueiros espetáculos freqüentados por famílias brancas com direito a piqueniques e a fotos ao lado dos corpos mutilados e queimados.  As fotos eram impressas em cartões postais disputados como objetos de desejo.

Foi em resposta a esse clima de terrorismo que a carreira de Ida B. Wells (1862-1931) floresceu. A eloqüente jornalista negra ferrenhamente documentou os episódios de linchamento, inclusive um que vitimou seus próprios amigos, jovens comerciantes no Tennessee, em 1892. Por causa do vigor do seu editorial, ela foi intimada a sair da cidade de Memphis. Não obstante, ela continuou sua cruzada. Anos após a sua morte, os ativistas da Associação Nacional para o Avanço das Pessoas de Cor (NAACP) tentaram em vão convencer o Presidente Franklin Roosevelt a passar uma lei anti-linchamento, mas ele se negou.

Só o movimento pelos direitos civis, já na segunda metade do século XX, finalmente elevou os negros americanos a plenos cidadãos. Mesmo assim, até hoje os negros ganham menos que os brancos, são menos saudáveis, têm menos acesso à educação e continuam suscetíveis a “linchamentos”, como no caso do africano Amadou Diallo (1999) e do nova-iorquino Sean Bell (2006), ambos executados sumariamente pela polícia de Nova Iorque.
Portanto, há mais semelhanças entre o tratamento dos negros aqui e nos EUA do que às vezes se possa imaginar. Enquanto os ganhos dos negros americanos são inegáveis—a ponto de terem chegado à presidência do país—também não é fácil ser negro lá. 

Sunday, March 13, 2011

A MANGUEIRA SE ESQUECEU DO NELSON SARGENTO

A MANGUEIRA SE ESQUECEU DO NELSON SARGENTO


Li anteontem (11/03) que o grande Nelson Sargento assistiu ao desfile “aos prantos”, pela TV, porque a Mangueira teve o descaramento e o descaso de esquecer de entregar a fantasia de sua mulher. Segundo a matéria de jornal, devido à sua idade avançada Nelson “só sai de casa acompanhado”. Como a sua mulher não pôde desfilar, ele também não pôde.

Que fique bem claro que sou Mangueira. Por isso, a maldade que fizeram com o mestre sambista me magoou mais ainda.

Historicamente, a Mangueira tendeu fortemente ao tradicionalismo, evidenciado pelo respeito à Velha Guarda. E pelo que me lembre, a Mangueira resistiu durante anos às inovações do samba-show introduzidas pelo Joãosinho Trinta a partir da segunda metade dos anos 70. Após começar a desfilar no Rio fazendo apologia à ditadura militar (lembram do enredo sobre o PIS e o Pasep?!), a Beija-Flor inovou com excesso de luxo e um oba-oba generalizado que coincidia com a prática do Marcos Tamoyo de trazer figuras internacionais para o nosso Carnaval a fim de promovê-lo no exterior; foi numa dessas bocas livres que o Rod Stewart veio aqui e depois plagiou vergonhosamente o refrão de Taj Mahal  naquela ridícula música, Do You Think I’m Sexy? (as a matter of fact, no, I don’t). Com a crescente influência da TV Globo na transmissão e apuração dos desfiles, as escolas foram abrindo mais espaços para “destaques” e “musas” e “rainhas de bateria” que mal sambar sabem (este ano, uma delas, de tanto trotar, estabacou-se na avenida). Como nem as escolas nem a avenida são de Lycra, sobrou menos espaço para “as pastoras e os pastores ... da favela ... defenderem as suas cores”, como tão brilhantemente descreveu Paulo César Pinheiro e sua musa Clara Nunes interpretou com tanto amor. Não é mais bastante pros turistas assistirem ao desfile; eles também têm de sair na escola, não importa qual, muito menos que cantem o samba. E depois, as escolas, infladas de gente e alegorias, danam-se a correr pra não estourar o tempo. A Portela está atrasada? Ah, então vamos impedir a Velha Guarda de desfilar; eles são lentos demais.

Se antes a comissão de frente de toda escola era formada pelos bambas da Velha Guarda, muitas vezes fundadores da escola, hoje toda escola abre o desfile com um grupo coreografado por algum bailarino; quanto mais a escola parecer um show de Las Vegas logo de cara, mais pontos ela ganha. E, com isso, cada vez mais as escolas se afastam de suas tradições, a ponto de muita gente que alega ser “louca por samba” nunca ter ouvido falar em Carlos Cachaça ou Silas de Oliveira e nem sabe porque o Ismael Silva denominou a agremiação de “escola de samba”.

Esse é o outro motivo de eu estar tão chocada com o sofrimento do Nelson Sargento. Isso me lembrou do que aconteceu com o Ismael Silva já no fim da sua vida. Ismael—nada menos que o fundador da primeira escola de samba—recebeu um convite da Riotur para assistir ao desfile na Sapucaí. Se a minha memória não me falha, um PM impediu-o de entrar. Ismael, idoso, humilde, nada falou e foi pra casa. Para mim, isso marcou o começo do fim da associação do Carnaval e das escolas com a população que as criou, ou seja, negros, pobres e favelados. Já se vão muitos anos desde que aquele incidente revoltante aconteceu, mas a cada ano uma nova faceta se revela, como quando a Mangueira ignorou o centenário do seu fundador, o gênio Cartola, em prol de um enredo sobre o centenário do frevo, sem dúvida patrocinado pelo governo de Pernambuco. Nada contra Pernambuco nem frevo, um ritmo que eu adoro, mas sem o Cartola não teria havido a Mangueira.

Pois é, esqueceram a fantasia da mulher do Nelson Sargento. Como disse minha amiga Lélia, “Vê se iam se esquecer da fantasia do Roberto Carlos”. É só um exemplo, de outra escola; poderia também ter citado o frenesi em torno da Gisele Bünchen, a qual pelo menos admitiu que não sabe sambar.

Mas voltemos à Mangueira. O fato é que, ao impedir o Nelson Sargento de desfilar, ela se afastou um pouco mais da sua própria razão de ser.

Sunday, February 27, 2011

A RACIALIZAÇÃO DO ESPAÇO II: O CASO DO QUIOSQUE

O episódio recente das meninas negras que foram proibidas de reentrar num quiosque localizado na praia carioca do Leme momentos após terem comemorado o aniversário de uma delas no mesmo estabelecimento ilustra a força da contextualização da “raça”. Ao contrário do que afirmam os que insistem no óbvio de que as raças não existem biologicamente, esse episódio demonstra como, socialmente, as raças existem e o racismo contra os negros é real. O que sustenta isso é o contexto social: o espaço que as pessoas ocupam e como elas são classificadas dentro dele. Como já elaborei antes (“A Racialização do Espaço: O Caso dos Shoppings”, Afropress, 27/11/2007), os espaços funcionam de forma a admitir ou rejeitar certas pessoas de acordo com critérios pré-estabelecidos, como a raça, a classe, ou uma combinação das duas. Dessa forma, uma pessoa pertencente a um grupo considerado pobre pode ser vista como tal independente de sua cor e, ao mesmo tempo, ter uma certa cor pode afetar a percepção de classe daquela pessoa e proibi-la de freqüentar certos espaços. Por isso, é muito difícil sustentar a idéia de que o problema do Brasil é de classe e não raça; a partir do momento que uma pessoa tenha a cor negra e outros traços ditos negróides (como o cabelo crespo), ela é comumente vista como “pobre” e discriminada, não obstante a presença de provas contrárias, como a notável ascensão socioeconômica dos negros brasileiros na última década.

Foi exatamente isso que aconteceu no dia 16 de fevereiro deste ano. Segundo Felipe Barcellos, o pai das meninas, que relatou o episódio em seu blog (“Ontem, dia de aniversário de 5 anos de minha filha, mataram um pouco de nós”), uma funcionária do quiosque impediu que as duas meninas voltassem à mesa onde haviam acabado de cantar “Parabéns” após terem ido ao banheiro. Ele lembra que a mesa era composta de familiares e amigos que “consumiram regiamente e pagaram suas despesas com tranquilidade”. Presume-se, então, que, naquele contexto da mesa, os negros presentes foram considerados de classe média ou pelo menos “não-pobres”; a mesa no quiosque e o seu comportamento na mesma lhes davam uma identidade de classe e os privilégios associados a ela. Uma vez que as duas pequenas convivas se afastaram da mesa, elas perderam sua identidade privilegiada e receberam outra muito mais cruel: “crianças de rua”. Não é preciso ser cientista social para entender o baixo status que ocupante de rua tem no Brasil, já que aqui a rua é terra de ninguém.  Crianças negras temporariamente desacompanhadas de adultos correm o constante risco de serem vistas como marginalizadas.

Àqueles que tentarem sugerir que isso poderia ter acontecido com qualquer um, a pergunta óbvia é: qual a probabilidade de uma criança branca nas mesmas condições passar por uma humilhação dessas ou de se sentir “culpada por não ter a aparência ‘certa’ para poder ir e vir”? E ainda: quantos outros casos semelhantes acontecem no dia-a-dia sem que tomemos conhecimento deles? Uma outra pergunta, mais abrangente, é: até quando nossa inteligência será insultada com a negação do racismo brasileiro? E quantas crianças negras terão de sentir na própria pele a confirmação do contrário?
É bom saber que o pai das meninas, jornalista que é, resolveu divulgar a ocorrência tanto em português quanto em inglês. Quanto mais o mundo ficar ciente de episódios como tal, mais o Brasil tenderá a adotar uma nova postura em relação aos seus filhos que têm a marca da África no corpo.

Friday, January 21, 2011

O CARIOCÃO 2011 COMEÇOU!

O Campeonato Estadual começou anteontem. Porém, pra mim, começou ontem, dia de São Sebastião. Isso porque foi ontem o primeiro jogo do atual Campeão Carioca, o meu Fogão. Não vi o jogo porque só passou num daqueles canais que se tem que pagar por fora (como se TV a cabo em geral já não fosse pagamento suficiente). Fui à Praia de Ipanema vestida com uma das minhas camisetinhas com o escudo. Estava quente pra caramba, mas não choveu, como é de praxe em 20 de janeiro.


Hoje de manhã fiquei sabendo que penamos pra virar o jogo diante do Duque de Caxias. Mas, por hora, isso não importa—o campeonato acabou de começar e já garantimos três pontinhos. O que importa é que estou aqui no Rio no dia seguinte ao jogo, podendo portanto sentir o gostinho da vitória in situ. Foi bom demais sair vestida com uma outra camisetinha com o escudo e ver vários botafoguenses com todo o tipo de camiseta do nosso Glorioso e ainda por cima parar numa banca de jornal pra ler as manchetes dos jornais esportivos. Sinto uma falta disso nos EUA...

Saudações alvinegras!